A luz, o trabalho do homem e as avencas na varanda nascem do
buraco aberto no asfalto pela britadeira. As avencas recolhem-se ao recato de
sombras bordadas na varanda, e o dia ecoa calcando (sem sombra) nos muros,
calçadas, azerves.
Do meio do asfalto o dia fendido ao meio reverbera. Da fenda
no asfalto nasce o homem.
E o corpo do homem recebe em sacolejos
a fenda difícil do asfalto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário